quinta-feira, 28 de março de 2019
segunda-feira, 11 de dezembro de 2017
Meu amigo Frans
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Foto:Danilo Verpa/Folhapress |
Logo depois da cruel guerra que terminou em 1945, meu pai, que era chamado para resolver os múltiplos problemas dos remanescentes judeus das cruéis perseguições —nem sempre feitas só pelos nazistas alemães— recebeu uma ligação de Lasar Segall (1891-1957), que tinha relações familiares conosco.
presidente da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável, é membro do Conselho da Klabin S.A.
Fonte: jornal Folha de S.Paulo
Pintor, escultor, gravador, fotógrafo e artista plástico nascido na Polônia e naturalizado brasileiro.
Nascimento: 12 de abril de 1921, Kozienice, Polônia
Falecimento: 15 de novembro de 2017, Rio de Janeiro, RJ
Livros: Nouveau manifeste du naturalisme intégral, MAIS
Filmes: Socorro Nobre
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Projeto Monte Alegre: Só ama quem conhece
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Da esquerda: secretário João Alfredo Tibúrcio Neto, Ulisses Iarochinski, prefeito Luiz Carlos Gibson e Oscar Hey Neto |
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
CAMA, o primeiro campeão paranaense do interior
Campeonato Paranaense: 1955
Campeonato Amador do Paraná: 1962
O técnico que não está na foto era o Motorzinho (pai do professor de história e ex-reitor da Universidade Federal do Paraná Carlos Roberto Soares)
A Campanha do Título Paranaense de 1955
Foi uma grande campanha, vencedor dos dois primeiros turnos, teve que enfrentar na final o extinto Clube Atlético Ferroviário, de Curitiba, numa melhor de três.
Primeiro Turno
CAMA 5 x 2 CA Ferroviário; CAMA 3 x 3 Coritiba; CAMA 4 x 2 Água Verde; CAMA 2 x 0 Bloco Morgenau; CAMA 4 x 1 Atlético Paranaense; CAMA 2 x 2 Operário Ferroviário; CAMA 1 x 1 Guarani; CAMA 2 x 1 Caramurú; CAMA 0 x 1 Palestra Itália e CAMA 6 x 0 Britânia.
Segundo Turno
CAMA 2 x 1 Coritiba; CAMA 1 x 0 Água Verde; CAMA 1 x 0 Britânia; CAMA 0 x 1 Guarani; CAMA 7 x 2 Morgenau; CAMA 2 x 1 Atlético Paranaense; CAMA 6 x 0 Caramurú; CAMA 1 x 0 Ferroviário; CAMA 2 X 4 Operário; CAMA 10 x 1 Palestra Itália.
Terceiro Turno
CAMA 2 x 3 Coritiba; CAMA 4 x 2 Guarani; CAMA 1 x 4 Ferroviário; CAMA 1 x 6 Atlético Paranaense e CAMA 4 x 0 Ferroviário.
FINAL
08/04/1956 - Ferroviário 2 x 2 CAMA, no estádio Durival de Brito.
15/04/1956 - CAMA 3 x 1 Ferroviário, no estádio Dr. Horácio Klabin.
22/04/1956 - Ferroviário 0 x 1 CAMA, no estádio Joaquim Américo.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Um amigo do meu pai

Noite de 28 de agosto de 2010, IX Encontro de Montealegrenses. Evidente que nestas ocasiões fica-se sabendo que alguns amigos passaram para o outro lado do rio da vida após terem realizado os trabalhos de sua missão. É a vida, paciência.
Muitas emoções no reencontro de amigos que não se viam há algum tempo. Abracei muitos amigos e também fui abraçado da mesma forma. Podia ser de amigos presentes e até amigos ausentes. Fisicamente, claro. Explico: o Dadinho, Carlos Eduardo Lago, radialista de voz bonita e dono de uma memória invejável, que foi o locutor da noite, chama outro radialista - e também escritor - para uma narrativa. O rapaz que se apresenta, cujo nome esqueci, faz um relato emocionante e que me deixou intrigado por não poder identificar o personagem a que ele se referia e que fora seu pai e deixara o convívio terreno ainda na sua infância. No final da narrativa ele comenta ser inverdade que o Mineirinho fora o melhor alfaiate e que o melhor fora seu tio o Celso que morava na vila operária. Quando ele disse isto uma chispa de partida foi dada na minha mente e os reurônios começaram a se conectar formando uma rede de informações e já liguei que o Celso tinha uma das irmãs de nome Eunice e que namorara um amigo meu que me tratava com muito carinho. Certifiquei-me com o narrador que ele era filho da Eunice e contei para ele parte da história que ele desconhecia. Seu pai - assassinado – havia sido meu benfeitor. Pelos idos de 1955/56, eu, moleque e engraxate procurava realizar alguns trabalhos na busca de alguns cruzeiros. O Casimiro – um cara elegante e de bom trato – tinha-me como seu engraxate preferido e sempre me dava uma nota de cinco cruzeiros a cada par de sapatos e o preço era dois cruzeiros e ele mandava ficar com o troco. Aos sábados, o Casimiro gostava de levar a namorada ao cinema e como eu era um dos meninos que ficava na fila do cinema para comprar ingressos ele me pedia para compras os dois ingressos e me dava quinze cruzeiros, como o preço era seis cruzeiros o valor total era doze e ele de novo mandava ficar com o troco. Emocionado estava o narrador que falava com saudade de seu pai e emocionado fiquei também por saber que ele falava de um amigo que muito me ajudou e que era um modelo para mim.
Esta vida tem muitos caminhos. E como os caminhos se cruzam. Das emoções que passei na noite de 28 de agosto esta foi a mais forte. E como o mundo é pequeno.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
O polaco gralha azul
Há tempos, desde que li pela primeira vez o livro de Hellê Velloso Fernandes, "Monte Alegre - Cidade Papel", que uma pessoa me intriga. Essa pessoa, o engenheiro florestal, que na década de 40, praticamente criou o Departamento Florestal da Klabin do Paraná, era Zygmunt Wieliczka.
Com outros nove engenheiros vindos da Polônia viu na Araucaria Angustifolia - o Pinheiro do Paraná, a solução para o papel que iria começar a ser fabricado em Harmonia.
Ele nasceu na Polônia em 25 de setembro de 1890 e segundo seu neto, Cristóvão José Zygmunt Wieliczka, lutou na 1.ª e na 2.ª Guerra Mundial.
Desembarcou no Brasil no início dos anos 40 do século passado. Logo após foi contratado pelos irmãos Klabin e Lafer para trabalhar na sua indústria papeleira do Paraná.
Morando em Lagoa, na Fazenda Monte Alegre, de 1944 até 1954, plantou mais de 100 (cem) milhões de pés de araucária ali.
Algum tempo depois de tudo estar plantado, fez novas pesquisas e concluiu que a utilização da araucária não era economicamente viável. A árvore demora muito para crescer e poder ser cortada para fins de celulose. Procurou alternativas, então, substituiu o pinheiro pelo pinus e pelo eucalipto.
Assim, apesar da substituição forçada, as pragas, formigas e os incêndios de 1963, muito daqueles pinheiros ainda balançam seus altos galhos na reserva florestal da Fazenda Monte Alegre.
Antes de se desligar da empresa, naturalizou-se brasileiro, em 30 de março de 1951.
Pela lei das indenizações (anterior ao FGTS) após 9 anos de trabalho na Klabin foi morar no Estado de São Paulo.
A partir da década de 50, dividiu residência entre São Paulo e Bragança Paulista.
Esta é a placa comemorativa, que amigos entregaram para agradecer e homenagear o trabalho significativo deste polaco Gralha Azul. Título que lhe convém, pois ninguém plantou mais pinheiro no Paraná do que o polaco de Cracóvia.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Encontro de Montealegrenses

O Buffet Kalena, que presta serviço de restaurante no HC elaborará cardápio. A estampa da camiseta deste ano deverá ter o Prédio do Antigo Cine Harmonia, ou ainda uma foto do prédio do Bar Grande.
Quem quiser dar uma olhadinha nas fotos do Encontro de Montealegrenses do ano passado, é só acessar nossa página na internet:
http://www.harmoniaclube.com.br/