segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Meu amigo Frans

Foto:Danilo Verpa/Folhapress
Por Israel Klabin

Logo depois da cruel guerra que terminou em 1945, meu pai, que era chamado para resolver os múltiplos problemas dos remanescentes judeus das cruéis perseguições —nem sempre feitas só pelos nazistas alemães— recebeu uma ligação de Lasar Segall (1891-1957), que tinha relações familiares conosco.

Ele pedia que meu pai intercedesse e organizasse a vinda para o Brasil de um jovem artista polonês. Esse pedido incisivo era feito pelo grande artista Marc Chagall (1887-1985) a meu pai, através de Segall.

Eis a história: um jovem judeu polonês, jogado num campo de concentração na Polônia, onde tinha sido perseguido e insultado pelos próprios poloneses não judeus.

Libertado por tropas russas, teve de pegar em armas ainda imberbe, lutando ao lado dos russos ao final da guerra. Finalmente, com o avanço das tropas aliadas, voltou a pegar em armas, desta vez ao lado de tropas americanas e inglesas.



Esse jovem, com pouco mais de 20 anos, conhecera Marc Chagall, que por ele se encantou. Daí o pedido de fugir da Europa, de suas misérias e perseguições e vir para o Brasil. Meu pai conseguiu organizar a sua vinda e o colocou como desenhista no setor de engenharia da empresa florestal de papel e celulose da família, onde ele encontrou uma profissão afim e próxima das suas habilidades artísticas.

Eu, jovem estudante de engenharia, fazia meus estágios durante as férias também nesse mesmo escritório, no interior do Paraná. Nasceu, como diria Goethe, uma grande "afinidade eletiva" entre mim, praticamente imberbe, e aquele mais velho, porém ainda jovem contratado e que ajudava a erigir uma grande obra no meio da floresta.

Durante o meu percurso acadêmico, as minhas férias encontravam em Frans Krajcberg e no jovem engenheiro químico Claudio Lobl uma trinca amante das artes, da natureza e do pensamento criativo, que redundou numa amizade profunda que durou toda a vida.



Ensaios e pinturas eram criados fora das horas de trabalho. Passeios por trilhas e conversas infindáveis consolidavam uma relação que frutificou através dos anos e se manteve até o desaparecimento primeiro de Claudio Lobl, que foi o grande CEO (principal executivo) da empresa Klabin, e agora com a partida do meu querido Frans.

Ainda no nosso passado, há quase 70 anos, em 1951, a primeira Bienal recebeu a obra desse artista polonês paranaense Frans Krajcberg, a quem foi conferido o primeiro prêmio.

A partir daí, todos conhecem os caminhos que o levaram a Paris, para a construção dos marcos indeléveis contra as queimadas da Amazônia, a beleza das construções com raízes, troncos e galhos que formavam entes sobrenaturais e que indicavam a permanência da vida e da natureza e a sua relação profunda conosco, seres humanos —que, ao compreendê-la, conversávamos com ela ao olhar a arte de Frans.



Quanta coisa mais fizemos juntos! Lembro-me das conversas cheias de vida no seu pequeno apartamento na Urca, no Rio.

Lembro-me do seu aniversário em Nova Viçosa (BA), quando ele recebeu de mim o que chamava de o melhor presente que já tinha recebido: 2.000 mudas de árvores, cujas espécies estavam ameaçadas.

Lembro-me das minhas visitas angustiadas ao Hospital Albert Einstein, no qual ele conseguia sobrenadar os percalços da contingência física e continuar a trabalhar.

Frans era a própria vida. Sem preconceitos entre o vegetal e o animal, sem reticências à profundidade e permanência da Criação e com a certeza de que as frases ditas pela madeira, pela árvore, pelo ar e até por nós mesmos contingenciavam o espaço e o tempo.

Momentos profundos de conversas sem palavras, de pensamentos mentirosos, mas que escondiam a comunicação vigorosa sobre aquilo que não era dito: a morte de meu filho e o presente que ele me deu de uma ave de madeira que voava na minha imaginação e que me levava para onde o meu filho estivesse.


A raiva violenta contra os destruidores, os saqueadores da humanidade, os desflorestadores da Amazônia e contra todos aqueles que não compreendiam que a finalidade do homem era participar de um todo e que por esse todo ele era também responsável.

Meu caro Frans, você continua por aqui. Todo dia te vejo, quando entro em minha casa passando pela tua escultura que mandei fundir em ferro para que fosse imobilizada e eternizada. Ou quando chego ao meu trabalho e olho aquela imensa árvore queimada, resquícios de uma floresta que você transformou e nela encontrou a beleza e a permanência. Ou quando entro numa floresta viva e vejo você sorrindo.

Meu grande abraço, querido amigo.

Texto de: ISRAEL KLABIN,
presidente da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável, é membro do Conselho da Klabin S.A.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo


FRANS KRAJCBERG

Pintor, escultor, gravador, fotógrafo e artista plástico nascido na Polônia e naturalizado brasileiro.
Nascimento: 12 de abril de 1921, Kozienice, Polônia
Falecimento: 15 de novembro de 2017, Rio de Janeiro, RJ
Livros: Nouveau manifeste du naturalisme intégral, MAIS
Filmes: Socorro Nobre

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Projeto Monte Alegre: Só ama quem conhece

Ulisses Iarochinski apresenta projeto de livro sobre história de Telêmaco Borba
Da esquerda: secretário João Alfredo Tibúrcio Neto, Ulisses Iarochinski, prefeito Luiz Carlos Gibson e Oscar Hey Neto
O jornalista e historiador Ulisses Iarochinski, natural de Harmonia, foi recebido pelo prefeito de Telêmaco Borba, Luiz Carlos Gibson nesta terça-feira (25) à tarde no Paço das Araucárias.
O encontro, que foi acompanhado pelo secretário municipal de Cultura, Esportes e Recreação, João Alfredo Tiburcio Netto (Keko) e pelo engenheiro Civil Oscar Hey, serviu para apresentar o projeto de um novo livro, desta feita relacionada ao município.
Ulisses mostrou algumas de suas obras literárias e presenteou o chefe do Executivo com exemplares, também sugeriu uma parceria para o lançamento de um livro sobre a história de Telêmaco Borba, datando desde 1729, passando por 1776 com o personagem de José Felix da Silva até os dias de hoje.
Além, de um livro apontando todos os fatores históricos do desenvolvimento da cidade, desde sua origem, Iarochinski mencionou a possibilidade de um trabalho educativo que possa ser utilizado nas escolas, com conteúdos de história, geografia e matemática, no Ensino Fundamental, médio e superior.
O prefeito Gibson demonstrou interesse e colocou a disposição as Secretarias de Cultura e Educação para que verifiquem o aspecto legal, com parcerias junto aos governos Federal e Estadual que apoiem ações culturais e educacionais para então realizar o projeto.
Ulisses espera escrever a história do Município num contexto, como ele mesmo diz, sem adjetivos, com informações que retratem a realidade. Ele defende questões como amor pela cidade. Telêmaco Borba que, no próximo dia 21 de março de 2014, comemora o cinquentenário, 50 anos de história.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

CAMA, o primeiro campeão paranaense do interior

Títulos do C.A.M.A. - Clube Atlético Monte Alegre - Pantera Negra
Campeonato Paranaense: 1955
Campeonato Amador do Paraná: 1962
O técnico que não está na foto era o Motorzinho (pai do professor de história e ex-reitor da Universidade Federal do Paraná Carlos Roberto Soares)

A Campanha do Título Paranaense de 1955
Foi uma grande campanha, vencedor dos dois primeiros turnos, teve que enfrentar na final o extinto Clube Atlético Ferroviário, de Curitiba, numa melhor de três.

Primeiro Turno

CAMA 5 x 2 CA Ferroviário; CAMA 3 x 3 Coritiba; CAMA 4 x 2 Água Verde; CAMA 2 x 0 Bloco Morgenau; CAMA 4 x 1 Atlético Paranaense; CAMA 2 x 2 Operário Ferroviário; CAMA 1 x 1 Guarani; CAMA 2 x 1 Caramurú; CAMA 0 x 1 Palestra Itália e CAMA 6 x 0 Britânia.

Segundo Turno

CAMA 2 x 1 Coritiba; CAMA 1 x 0 Água Verde; CAMA 1 x 0 Britânia; CAMA 0 x 1 Guarani; CAMA 7 x 2 Morgenau; CAMA 2 x 1 Atlético Paranaense; CAMA 6 x 0 Caramurú; CAMA 1 x 0 Ferroviário; CAMA 2 X 4 Operário; CAMA 10 x 1 Palestra Itália.

Terceiro Turno

CAMA 2 x 3 Coritiba; CAMA 4 x 2 Guarani; CAMA 1 x 4 Ferroviário; CAMA 1 x 6 Atlético Paranaense e CAMA 4 x 0 Ferroviário.

FINAL

08/04/1956 - Ferroviário 2 x 2 CAMA, no estádio Durival de Brito.

15/04/1956 - CAMA 3 x 1 Ferroviário, no estádio Dr. Horácio Klabin.

22/04/1956 - Ferroviário 0 x 1 CAMA, no estádio Joaquim Américo.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Um amigo do meu pai

Numa vista única: Harmonia Clube, Fábrica Klabin e a Cidade Nova das lembranças boas

Estive junto com familiares no encontro de ex-moradores e naturais de Monte Alegre no último fim de semana. Mais de 110 pessoas acorreram de vários Estados e cidades do Brasil ao animado e emocionado jantar no Harmonia Clube. Dadinho, o ex-locutor e gerente da Rádio Sociedade Monte Alegre, encarregou-se das apresentações e reminiscências da antiga Harmonia. Tão logo ele desceu do palco, fui até ele me apresentar e dizer-lhe que minha trajetória profissional começou justamente quando ele me escolheu entre 22 candidatos para substituí-lo no microfone da ZYS 22 Rádio Sociedade Monte Alegre, 1580 khz - falando do Alto das Oliveiras. Emocionado pelo meu agradecimento sincero, ele disse que voltaria ao palco e me chamaria para falar sobre isso a todos os presentes. E assim ele fez. Relatei minhas andanças pelo mundo falando em microfones tão diferentes como a Rádio Cidade de Curitiba, Rádio Exterior de España e Rádio Holanda Internacional. Falei da busca de minhas origens na Polônia - terra natal de meu avô paterno, Boleslaw e de quanto isto esta ligado às minhas origens em Monte Alegre, como o assassinato de meu pai, quando eu ainda contava com 2 anos e 8 meses de idade.
Fui aplaudido. Mas mais do que isso pude ver no semblante e nos olhos dos que escutaram meu breve depoimento a mesma emoção que eu estava sentindo. Fui interpelado por um dos presentes, antes que eu chegasse na minha mesa. Contou-me que tinha sido amigo de meu pai. Outros vieram até minha mesa cumprimentar-me e relembrar outros fatos relacionados a meu pai Cassemiro (ou Kazio, diminutivo de Kazimierz que se pronuncia como Cajo).
A semana nem começou e a prima Eliane, de São Paulo, também uma Montealegrense que não compareceu ao encontro, envia-me email com mensagem que ela recebeu de outro ex-montealegrense, que por sua vez tinha recebido a mensagem abaixo, daquele amigo do meu pai, que me deu o primeiro abraço depois de meu depoimento no palco daquela noite emocionante do último sábado, na ribeira da represa do rio Harmonia, nos fundos da Fábrica de Papel da Klabin do Paraná.
Este é o relato do amigo de meu pai:

Noite de 28 de agosto de 2010, IX Encontro de Montealegrenses. Evidente que nestas ocasiões fica-se sabendo que alguns amigos passaram para o outro lado do rio da vida após terem realizado os trabalhos de sua missão. É a vida, paciência.
Muitas emoções no reencontro de amigos que não se viam há algum tempo. Abracei muitos amigos e também fui abraçado da mesma forma. Podia ser de amigos presentes e até amigos ausentes. Fisicamente, claro. Explico: o Dadinho, Carlos Eduardo Lago, radialista de voz bonita e dono de uma memória invejável, que foi o locutor da noite, chama outro radialista - e também escritor - para uma narrativa. O rapaz que se apresenta, cujo nome esqueci, faz um relato emocionante e que me deixou intrigado por não poder identificar o personagem a que ele se referia e que fora seu pai e deixara o convívio terreno ainda na sua infância. No final da narrativa ele comenta ser inverdade que o Mineirinho fora o melhor alfaiate e que o melhor fora seu tio o Celso que morava na vila operária. Quando ele disse isto uma chispa de partida foi dada na minha mente e os reurônios começaram a se conectar formando uma rede de informações e já liguei que o Celso tinha uma das irmãs de nome Eunice e que namorara um amigo meu que me tratava com muito carinho. Certifiquei-me com o narrador que ele era filho da Eunice e contei para ele parte da história que ele desconhecia. Seu pai - assassinado – havia sido meu benfeitor. Pelos idos de 1955/56, eu, moleque e engraxate procurava realizar alguns trabalhos na busca de alguns cruzeiros. O Casimiro – um cara elegante e de bom trato – tinha-me como seu engraxate preferido e sempre me dava uma nota de cinco cruzeiros a cada par de sapatos e o preço era dois cruzeiros e ele mandava ficar com o troco. Aos sábados, o Casimiro gostava de levar a namorada ao cinema e como eu era um dos meninos que ficava na fila do cinema para comprar ingressos ele me pedia para compras os dois ingressos e me dava quinze cruzeiros, como o preço era seis cruzeiros o valor total era doze e ele de novo mandava ficar com o troco. Emocionado estava o narrador que falava com saudade de seu pai e emocionado fiquei também por saber que ele falava de um amigo que muito me ajudou e que era um modelo para mim.
Esta vida tem muitos caminhos. E como os caminhos se cruzam. Das emoções que passei na noite de 28 de agosto esta foi a mais forte. E como o mundo é pequeno.

P.S Engraçado... o amigo do meu pai não sabe do meu nome e infelizmente eu também esqueci o dele. Mas pelo menos o nome da esposa, eu lembro: Maria que foi colega de trabalho de minha mãe, quando esta já estava viúva e passava entre uma ligação telefônica e outra falando dos dois filhos que o Kazio tinha deixado para ela criar. Ah! Sim... agora percebo pela mensagem que o amigo do meu pai é o Clodoaldo Duarte, excelente centroavante do time do Palmeirinha, de tardes memoráveis do Campo do Esmaga Sapo.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

O polaco gralha azul




O
engenheiro Wieliczka (o primeiro à direita) em meio à sua plantação de pinheiro.
Foto: Arquivo da Família Wieliczka

Há tempos, desde que li pela primeira vez o livro de Hellê Velloso Fernandes, "Monte Alegre - Cidade Papel", que uma pessoa me intriga. Essa pessoa, o engenheiro florestal, que na década de 40, praticamente criou o Departamento Florestal da Klabin do Paraná, era Zygmunt Wieliczka.


Com outros nove engenheiros vindos da Polônia viu na Araucaria Angustifolia - o Pinheiro do Paraná, a solução para o papel que iria começar a ser fabricado em Harmonia.


Ele nasceu na Polônia em 25 de setembro de 1890 e segundo seu neto, Cristóvão José Zygmunt Wieliczka, lutou na 1.ª e na 2.ª Guerra Mundial.


Desembarcou no Brasil no início dos anos 40 do século passado. Logo após foi contratado pelos irmãos Klabin e Lafer para trabalhar na sua indústria papeleira do Paraná. Morando em Lagoa, na Fazenda Monte Alegre, de 1944 até 1954, plantou mais de 100 (cem) milhões de pés de araucária ali.


Algum tempo depois de tudo estar plantado, fez novas pesquisas e concluiu que a utilização da araucária não era economicamente viável. A árvore demora muito para crescer e poder ser cortada para fins de celulose. Procurou alternativas, então,  substituiu o pinheiro pelo pinus e pelo eucalipto.

Assim, apesar da substituição forçada, as pragas, formigas e os incêndios de 1963, muito daqueles pinheiros ainda balançam seus altos galhos na reserva florestal da Fazenda Monte Alegre.


Antes de se desligar da empresa, naturalizou-se brasileiro, em 30 de março de 1951.

Pela lei das indenizações (anterior ao FGTS) após 9 anos de trabalho na Klabin foi morar no Estado de São Paulo.

A partir da década de 50, dividiu residência entre São Paulo e Bragança Paulista.


Esta é a placa comemorativa, que amigos entregaram para agradecer e homenagear o trabalho significativo deste polaco Gralha Azul. Título que lhe convém, pois ninguém plantou mais pinheiro no Paraná do que o polaco de Cracóvia.


Ao Diretor do Departamento Florestal, Zygmunt Wieliczka,
Eterna Lembrança de seu Trabalho Monumental em Monte Alegre
de seus Amigos e Colaboradores das Indústrias Klabin do Paraná.


Zygmunt Wieliczka nasceu em 25 de setembro de 1890, em Cracóvia, no seio da família de Henryk e Alberta (da família Boglar).

Fez seus primeiros estudos em Cracóvia e, em 1912, graduou-se na Escola Politécnica de Lwów.

Durante a Primeira Guerra Mundial, serviu no exército austro-húngaro, já que aquela parte da Polônia estava invadida e ocupada pelo Império Austríaco, desde 1793. Em novembro de 1918, foi para Kołomyja, onde se reportou ao general Bolesław Roja - o comandante de Cracóvia.

Wieliczka, então, decidiu se mudar para a voivodia da Wielkopolska (Grande Polônia).

Mas 14 de novembro, chegou a Cracóvia e, em 16 de novembro, alcançou sua família, em Borek.

Durante a Revolta da Grande Polônia, o 2º Tenente Zygmunt Wieliczka era chefe de gabinete do 7º Distrito Militar, em Ostrów Wielkopolski, que incluía, entre outros, tropas insurgentes da área do então distrito de Krotoszyn e Sulmierzyce (as forças de Kozmiński foram incorporadas ao 6º Distrito Militar em Jarocin).

O Estado-Maior do VII Distrito comandou batalhas na frente sul da revolta, e as formações que o formaram, foram ao longo do tempo fundidas no 12º Regimento de Fuzileiros da Grande Polônia, que incluía três batalhões: Ostrów (I), Krotoszyn (II) e Ostrzeszów (III).

Graças às publicações de Zygmunt Wieliczka, conhecemos o curso da Revolta da Grande Polônia, inclusive em nossa área. A fonte de informação mais valiosa sobre este assunto é o livro "Z Prosny po Rawicz", publicado em 1932.

Além disso, outros estudos do período entre guerras também são dignos de nota: "Grande Polônia e Prússia na era da Revolta de 1918/1919", "Antecedentes políticos da Revolta da Grande Polônia 1918/19" e "Esboços e fragmentos do Levante da Grande Polônia 1918/19", bem como o pós-guerra: "A verdade e as lendas da Revolta da Grande Polônia 1918-1919" e "Powiat Witkowski" durante a Revolução Alemã 1918-1919".

No início da Segunda Guerra Mundial, Zygmunt Wieliczka se estabeleceu no Brasil, sendo que sua esposa e filhos adultos vieram apenas depois do fim da guerra.

Sua passagem por Monte Alegre durou 9 anos. Ali, ele criou o departamento florestal da Klabin, plantou 100 milhões de araucárias, introduziu o eucalipto da Austrália e o Pinus Eliotis da Escandinávia no Brasil.

 Zygmunt Wieliczka morreu, em Bragança Paulista, Estado de São Paulo, em 1975.

Texto: Ulisses Iarochinski

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Encontro de Montealegrenses

O IX ENCONTRO DE EX-MONTEALEGRENSES será realizado no mesmo local do ano passado, no Harmonia Clube, em Monte Alegre. É necessário confirmar presença antecipadamente, assim como o tamanho da camiseta. Ainda não há resposta sobre o patrocínio da camiseta. Assim, em não havendo patrocínio, o custo da camiseta será de R$ 16,00 cada, que somado aos R$ 14,00 da despesa com o jantar, totalizará R$ 30,00 por pessoa. Confirmações com Michelli, na secretaría do HC, 042 3271 5277 e confirmar tamanho da camiseta. As camisetas serão exclusivas de QUEM FOR AO ENCONTRO.
O Buffet Kalena, que presta serviço de restaurante no HC elaborará cardápio. A estampa da camiseta deste ano deverá ter o Prédio do Antigo Cine Harmonia, ou ainda uma foto do prédio do Bar Grande.
Quem quiser dar uma olhadinha nas fotos do Encontro de Montealegrenses do ano passado, é só acessar nossa página na internet:
http://www.harmoniaclube.com.br/
ou diretamente no link abaixo:

Para quem quiser ligar e saber mais detalhes, ou pra quem deseja ficar em hotel e precisar de informações sobre disponibilidades, eis os nossos telefones. Celular: (42) 9973-1414. Michelli (Secretaría HC): (42) 3271-5277 ou Celular: (42) 9926-4933.